segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"É melhor ser alegre que ser triste..."

O poeta já dizia: “É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe. É assim como a luz no coração...”.

Agora, a ciência está interessada em quais são os seus pensamentos e como eles são no seu coração. Preocupa-se em como o sistema imunológico se defende, mas não apenas do ataque das bactérias, das gripes, fungos, etc., para surpresa de muitos, as pesquisas médicas e científicas estão concluindo que os principais inimigos do nosso organismo não são os micróbios, mas os pensamentos e as palavras do cotidiano. Eles estão descobrindo também, que existe um potente remédio, com recursos terapêuticos de grande eficácia. O amor.

Finalmente a ciência começa a sair do paradigma newtoniano, onde a ilusão da separatividade cria conseqüências dolorosas para o ser humano, e passa a descobrir o homem holístico, integral, baseada num modelo quântico-relativista.

O cérebro, que faz parte do corpo físico, interage com o que chamamos de corpo emocional. Tendo constatado a ciência, que ao se ter um pensamento o cérebro produz substâncias que abrem “janelas” para a atuação de sentimentos. Quando determinado sentimento termina, a “janela” fecha. Por exemplo, quando seu amor lhe dar um beijo, a sensação que percorre o seu corpo é causada por uma substância química. Quando alguém lhe agride e você tem vontade de reagir, a ira que toma conta do seu corpo, sendo registrada no estômago, no calor do sangue que corre mais forte nas veias, toda essa sensação é enviada pelo cérebro. Essas substâncias são chamadas de neuropeptídeos. Estes neuropeptídeos são recebidos pelos linfócitos que fazem parte de nosso organismo e o defende das bactérias, vírus, fungos, etc. Sendo assim, o que importa para o sistema imunológico é aquilo que pensamos!

O que falamos, o que pensamos, as palavras que ouvimos podem deprimir nosso sistema imunológico. E ainda, somos vigiados em nossos monólogos internos, nossas raivas, mágoas, ciúmes, ofensas são registradas pelo sistema imunológico. Ele escuta e reage de acordo com o pensamento e a emoção.

Por isso, a importância do amor, de amar a si mesmo. De dar-se conta do lado sombra que todos nós possuímos e organizá-lo, administrá-lo para que possamos desfrutar do céu que também está presente em cada um de nós.

O que é o amor? Como aceitar o lado sombra? Como administrá-lo? Como realizar o autoperdão? As respostas são papos interessantes, que teremos nos próximos posts.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cadê sua criança?




Perguntas para fazer a si mesmo:
Como eu estou vivendo? Como tenho me tratado? Tenho sido zeloso ou displicente?

Quais as qualidades dos meus vínculos? Como me relaciono com as pessoas? Com meu parceiro? Com as crianças?

Há quanto tempo não falo comigo? Eu fico comigo e bem?

Todos somos sós, o que é diferente de solidão. Solitude é estar com você mesmo, desfrutar da sua presença, e saber que conta com você. Você não se abandona se aceita, e é companheiro de si mesmo.

Nascemos em estado de total desamparo, precisamos de alguém que nos cuide para sobrevivermos. Depois, precisamos de alguém que nos facilite o desenvolvimento, para que possamos ter autonomia e nossas potencialidades possam se revelar. Alguém que me cuide, que me dê afeto, mas que não seja demasiadamente protetor, alguém suficientemente bom. Num entanto, nem sempre somos bem recebidos quando nascemos, nem temos todas as nossas necessidades satisfeitas. Em outra etapa da vida isso se mostra em forma de insegurança, desejo de receber o que nunca vai receber, nem ser preenchido, é o vazio existencial. Podemos viver com o vazio existencial? Sim, podemos. Quando entro em contato comigo mesmo, permitindo o ressurgimento da criança em mim. Aquela criança ferida, que ficou escondida esse tempo todo, sem quintal e sem amigos para brincar. Quem não tem uma criança dentro de si? Sapeca, eu? Sapeca, você!

Criança que se perdeu, se afastou, se calou, se inibiu. Criança que dizia na cara o que sentia, que era criativa, alegre! Que com simplicidade se encantava com árvores para subir, balanços para se balançar, bolinhas de sabão, brincadeiras de roda e gangorra! Quanto prazer e satisfação na amarelinha, no queimado, nos castelinhos de areia, em pular corda e andar de bicicleta... tempo em que você ficava com você.

E onde foi parar o quintal? Deixe sua criança reencontrar seu quintal, deixe-a livre para correr nesse quintal, sem processos de distanciamento da sua própria essência. Sem medo de gritar para não incomodar. Criança não precisa corresponder às expectativas dos outros, ela simplesmente é. Onde está mesmo sua criança? Brinque com ela!

O primeiro caminho que precisamos encontrar para ter saúde é o caminho da alegria. Como diz numa música, que é um momento de arte, onde se cria um espaço de possibilidade entre ou Isso ou Aquilo, e isso e aquilo se torna possível, “vá em busca meu amigo da harmonia... E as crianças livres brincam em todos corações.”